terça-feira, 30 de junho de 2009
Aqui Acontece...
Hoje, Sinto-me Assim...
Foto do Dia
Um Poema, Uma Música, Uma recordação...
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
Faltam-me as palavras...
Sucumbo docemente,
aos pés desta paixão!
Doce o sentir inebriante do Amor,
quase me toma pela mão,
a mão que te escreve.
Pois a voz,
é um balbuciar de silêncios
na tua presença...
e faltam me as palavras,
as que guardo no peito!
As que agora te escrevo,
a ti, Mulher-Menina,
que o Amor, qual sina,
me plantou no coração!
Respiro-te, na noite que por mim passa
e me deixa o teu aroma na neblina.
Dobro cada esquina,
do meu coração descompassado
e mesmo sem palavras,
com um balbuciar de lábios silenciados,
é por ti que o meu coração bate,
descompassadamente,
numa sublimação total do Amor,
este, que te tenho!
Sem mais palavras, pois as que me faltam
guardo-as no peito!
BBB
Viva Com Saúde
A psoríase atinge cerca de 1.5 a dois por cento da população, o que que corresponde a 150 mil a 200 mil doentes com psoríase em Portugal.
Nos casos mais graves, estas lesões podem cobrir extensas áreas do corpo. As unhas são também frequentemente afectadas, com alterações que podem variar entre o quase imperceptível e a sua destruição. Cerca de dez por cento dos doentes desenvolvem artrite psoriática. Esta traduz-se por dor e deformidade, por vezes bastante debilitante, de pequenas (mãos e pés) ou grandes (membros e coluna) articulações.
Este tipo representa a grande maioria dos casos de psoríase. As lesões têm relevo, são vermelhas e cobertas por escama prateada. O número, dimensão e extensão das lesões é variável de doente para doente e em diferentes fases de evolução da doença de cada doente. Surgem sobretudo nos cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo, embora possam afectar qualquer área do corpo, cobrindo, nos casos mais graves, extensas áreas do tronco e membros. Em contraste com o seu aspecto exuberante, estas lesões são muitas vezes assintomáticas.
É menos frequente que a anterior e afecta sobretudo crianças e jovens, por vezes na sequência de uma faringite (infecção na garganta). Aparece geralmente de forma súbita, com lesões de menores dimensões (forma de gota) que ocupam áreas extensas do tronco e membros. Pode desaparecer definitivamente após o primeiro episódio ou evoluir para uma psoríase em placas.
A designação desta forma de psoríase resulta de uma localização “inversa” das lesões cutâneas, ou seja, privilegiando as pregas (axilas, virilhas e região infra-mamária). As lesões são vermelhas, brilhantes e não têm escama evidente. Este aspecto menos “típico” pode dificultar o diagnóstico.
Esta é uma forma generalizada de psoríase, na qual a pele de toda a superfície corporal adquire um aspecto vermelho e inflamado. Este tipo de psoríase é muito grave devido ao risco associado de desenvolvimento de complicações.
Algumas formas de psoríase caracterizam-se pelo aparecimento de pústulas (pequenas “bolhas” cheias de pus). A mais frequente é a pustulose palmo-plantar, na qual estas lesões surgem sobre um fundo avermelhado nas palmas das mãos e plantas dos pés, por vezes com descamação abundante e fissuras dolorosas. Esta forma particular de psoríase é de difícil tratamento, podendo ter uma evolução crónica com surtos de agravamento.
Existe uma forma generalizada de psoríase pustulosa (von Zumbusch), embora rara, que pode surgir subitamente ou evoluir a partir do agravamento de uma psoríase em placas. Ao contrário das restantes formas de psoríase, é acompanhada de sintomas gerais (febre, mau estar, etc.) e tem um risco elevado de desenvolvimento de complicações, algumas das quais potencialmente fatais.
A psoríase é uma doença de origem multifactorial, ou seja advém de vários factores. Há muito tempo que se conhece a existência de um factor genético, já que 30 por cento dos pacientes apresentam antecedentes familiares. Além disso, acaba de se descobrir uma possível origem viral para a sua transmissão. As publicações científicas mais recentes apontam nesse sentido e especialistas franceses já demonstraram que certos papilomavirus poderiam representar o seu papel no aparecimento da doença.
Vários estudos encontraram traços de alguns papilomavirus numa grande quantidade de pacientes atingidos por psoríase familiar. Integrando-se no património celular, estes vírus muito particulares provocam uma mutação genética que poderá ser favorável ao desenvolvimento da psoríase. Esta mutação, que se transmitirá de pais para filhos, permitiria explicar os casos de transmissão hereditária da doença. Novos estudos estão a decorrer para aprofundar a questão. Se os dados se confirmarem, permitirão seguir melhor os doentes e seus familiares.
A psoríase não está ligada a desordens psicológicas, mas certos factores psicológicos têm uma parte da responsabilidade no aparecimento da doença: não é raro que se desencadeie ou que surjam surtos após um esgotamento profissional ou choques emocionais. De aspecto inestético e consequentemente incómodo nas zonas expostas, a psoríase pode também provocar repercussões psicológicas nas pessoas atingidas no conjunto do corpo. Outros elementos podem igualmente provocar ou agravar a doença: a diabetes, o tabaco, o álcool, certos medicamentos (betabloqueadores, sais de lítio...).
O impacto da doença na qualidade de vida dos doentes mede-se não só pelo envolvimento físico, mas também na repercussão que tem a nível familiar, social, profissional, emocional e psicológico. Relativamente ao envolvimento físico, há a considerar a extensão e localização das lesões (por exemplo, nas palmas e plantas, face, mãos), o prurido, o ardor, o compromisso articular, etc. A repercussão a nível familiar e social inclui as actividades de rotina diária, as relações sociais em geral, a frequência de locais públicos, a actividade sexual, as relações a nível profissional, etc. A nível da repercussão emocional e psicológica há a considerar a sensação de rejeição, de culpa, de vergonha a que estes doentes estão fortemente sujeitos, podendo levar a depressões e ideias suicidas.
Não existe uma cura definitiva para a psoríase, mas sim um conjunto variado de tratamentos, cujo uso isolado ou em associação permite controlar os sintomas na maioria dos casos. Cada doente tem a sua especificidade, pelo que as terapêuticas devem ser usadas criteriosamente, de acordo com as indicações adequadas para cada caso e respectiva fase de evolução e com respeito pelas regras de segurança, para evitar eventuais efeitos secundários ou agravamento da própria doença.
Das várias terapêuticas fazem parte as tópicas (aplicação de loções, cremes ou pomadas sobre a pele), exposição moderada ao sol, fototerapia (exposição artificial controlada a luz UV), e a medicação sistémica por via oral ou injectável.
Em Destaque
A sentença, que chocou juristas e defensores dos Direitos Humanos e mereceu a condenação da UNICEF, confirmou uma outra do tribunal do estado de Mato Grosso do Sul, que absolveu dois homens apanhados em flagrante num encontro sexual em que participavam três meninas, de 12, 13 e 15 anos, que vivem da prostituição e foram abordadas numa paragem de autocarro.
O tribunal considerou que desde que se prostituam voluntariamente os menores deixam de estar a coberto das leis que os protegem.
Momento de Humor
Cantinho das Estrelas
Protecção contra os paparazzi mas sobretudo contra eventuais ataques de fãs mais enfurecidos, possibilidade que ter-se-á adensado depois das declarações que alegadamente produziu para o tablóide britânico 'News of the World'.
Uma entrevista bombástica, na qual Debbie terá relevado que o cantor não é o pai biológico de Prince, de 12 anos, e Paris, de 11, alegando ter sido inseminada artificialmente por um doador anónimo.
Desconhece-se se a presença policial foi solicitada por Rowe, temendo pela sua integridade física e da propriedade que habita com os seus adorados animais, ou se alguém deu ordens para que a casa ficasse sob vigilância.
O curioso é que, apesar de tudo o que tem dito ou lhe tem sido atribuído como afirmações suas, Debbie continua a receber inúmeras flores em sinal de condolências pela morte de Jackson, do qual se separou há já 10 anos.
O Mundo Está Louco
Um Poema Para Ti II
Um Poema Para Ti
Dá Que Pensar...
Todos os dias o Mullah Nasrudin ia pedir esmola na feira, e as pessoas adoravam vê-lo fazendo o papel de tolo, com o seguinte truque:
Mostravam duas moedas, uma valendo dez vezes mais que a outra. Nasrudin sempre escolhia a menor. A história correu pelo condado.
Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as duas moedas, e Nasrudin sempre ficava com a menor. Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver Nasrudin sendo ridicularizado daquela maneira. Chamando-o a um canto da praça, disse:
- Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro e não será considerado idiota pelos outros.
Nasrudin lhe respondeu:
- O senhor parece ter razão, mas se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já ganhei, usando este truque.
E cheio de sabedoria acrescentou:
- Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente. Às vezes, é de muita sabedoria se passar por tolo e é muito melhor passar por tolo e ser inteligente do que ter inteligência e usar fazendo tolices.
"Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem!"
Histórias Com Moral
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma menina muito bonita.
O professor ficou penalizado com a situação da menina.
"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu comprar-lhe um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que a sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a dar-lhe banho todos os dias, pentear os seus cabelos, arranjar as suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai disse: "mulher, tu não achas uma vergonha que a nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal arrumares a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.
Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi à câmara expor as suas ideias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul.
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.
Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta mal vestidas e a violência?
Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.
Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.
Você acaba de receber um lindo vestido azul.
Faça a sua parte.
Ajude-nos a melhorar o sitio onde vivemos!
Let's Dance - Time To Dance On Cotonete
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
Sponsored by Time To Dance - My Dance Music radio at: http://www.cotonete.clix.pt
À Conversa Com...
deslumbraram e electrizaram os mais cépticos. “Selfish Love”, o trabalho mais recente do deejay e produtor, tem feito furor nas pistas de dança. Entre diversos projectos de produção em mãos e gigs um pouco por todo Mundo, Cazanova está agora nas mãos da WDB Management, para que possa se dedicar com tranquilidade ao djing e produção.
Foi um processo natural. Comecei a gostar de estar atrás da cabine e a partir desse momento decidi que era assim que iria ser a minha vida. Acho que nem pensei muito sobre o assunto de tão clara que era a resposta.
Devia ter uns 17 anos e foi no antigo Saturday.
Sim, várias… A primeira que tive foi nos After-Hours da Dudeelight, que foram primeiro no Models e depois no Garage.
Claro que sim. Ser residente acarreta sempre uma grande responsabilidade. Tens de ter equilíbrio e ponderação da tua musicalidade para ganhar o público, mas também ceder espaço para que os convidados possam desenvolver o seu trabalho. Assim e, outra das questões importantes, é que aprendemos a ter mais visão de pista e isso ajuda-te quando estás fora do teu “habitat natural”.
Sim, claro. Vivemos num Mundo dominado pela imagem por isso temos de a levar em conta. Mas, ainda que haja ditadura da mesma, não é a imagem que faz um discjockey!
Sempre, sempre House Music. Sou um apaixonado pelo vocal House, logo, faço desse estilo o meu.
Ambas as situações têm de se coordenar para que a noite corra bem. Por vezes, o público está muito habituado a uma sonoridade e quando o deejay convidado, já é diferente… Mas na condição de convidado tens sempre de arriscar e mostrar o teu som, mesmo que o tenhas de equilibrar com aquilo a que o público possa estar mais habituado.
Impossível de responder! Há cada vez mais cabines e pistas de dança muito, muito boas!
São tantos… Mas algumas minhas referências são, Little Louie Vega, Erick Morillo, DJ Gregory, Brett Johnson, DJ Sneak, Justin Harris, Luke Solomon, Dennis Ferrer, Miguel Migs, Copyright, Claude Monnet, Shovel, Kentphonik, DJ Vibe, Carlos Manaça, Xl Garcia e Jiggy…
Tocar com outros deejays é sempre óptimo! Trocas impressões e ideias… E não importa com que nome o faças… acabas sempre por aprender algo!
Não, Lisboa não é mais fácil. É como em todo o lado, quem trabalha acaba por ver o seu esforço recompensado.
Curiosamente exactamente como o djiing, foi tudo um pouco por brincadeira…
Perguntas com respostas impossíveis! Não saberia nem poderia nunca optar por uma das coisas. São as duas partes integrantes da minha vida e, essenciais nela.
Não tenho temas favoritos dentro do que produzo, isso seria como ter dois filhos e gostar mais de um do que de outro (risos) … Gosto de todos os trabalhos que faço, o que os diferencia é o tipo de aceitação que o público tem sobre eles.
Foi um trabalho fácil de produzir?
Voltando à conversa dos filhos… (risos) nenhum parto é fácil. Mas sem brincadeiras ou falsas modéstias o “Selfish Love” não foi um trabalho difícil de produzir… Foi um bom momento de inspiração, um tema feito com a dedicação habitual e estou bastante contente que esteja a ter tanta aceitação.
Do trabalho! Trabalho e inspiração andam sempre ligados. No meu caso pessoal, a inspiração tem também a ver com o meu estado de espírito… Se estou mais feliz, mais enervado com o trânsito (risos).
Expectativa. Fico sempre contente com o feedback que tenho. Claro que é mais acolhedor quando as pessoas gostam do meu trabalho, mas quando as opiniões são menos positivas aproveito sempre para perceber o que poderia ter melhorado.
O djiing é um mercado em crescimento. Cada vez há mais e melhores disc-jockeys que se assumem no mercado. O djiing é um fenómeno global e a dance culture arrasta cada vez mais gente o que é positivo para todos.
Muito, muito bem, e recomenda-se!
Há tanta coisa que me falta… Viajar, ver ainda mais vezes o nascer do sol… Mas sobretudo estar presente cada vez mais em projectos bons! Da produção ao djiing…
A curto-prazo quero continuar a produzir. Para o poder fazer com total tranquilidade acabei de entregar o management da minha carreira à WDB, agência que agora me representa em exclusivo. Desta forma e, mantendo cada vez mais activa a minha faceta de deejay vou ter hipótese de continuar a produzir com trabalho e inspiração! Portanto esperem mais de Pedro Cazanova para breve!
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE