terça-feira, 30 de junho de 2009

Aqui Acontece...


Empresários da Noite no Algarve unem-se contra o que consideram ser concorrência desleal



O empresário José Manuel Trigo abriu na noite de ontem fogo na SIC Notícias contra os espaços que despontam por terras do sul. Continuando a trilhar o caminho que há muito defende, José Manuel Trigo, tem agora do seu lado a maioria dos empresários nocturnos algarvios, situação que lhe confere naturalmente um peso bastante superior. Embora a presença de espaços ao ar livre como Sasha Beach, manta Beach e agora Salt Beach sejam importantes para a região, já que não só a promovem como trazem a Portugal alguns dos melhores nomes do mundo, encontrar um ponto de equilíbrio entre todas as partes parece-nos de todo essencial para não estragar um Algarve que está a explodir mundo fora e que já começa a ser visto como uma das referências europeias. Que estes espaços deveriam ser entregues por concurso público, estamos certamente de acordo, acabar com espaços ao ar livre no sul será garantidamente retroceder vinte anos. Para já, a classe de José Manuel Trigo deu a conhecer à maioria que este não é um mercado de broncos, pacóvios e azeiteiros e só isso, já merece o aplauso de todos. Quanto ao resto… promete pois quem não se sente não é filho de boa gente.

Custódio Guerreiro, homem forte da Kadoc, é uma das faces do tsunami do sul que reúne espaços nocturnos como Babilónia, Black Jack, Capítulo V, Crazy Bull Hora H, Kadoc, Katedral, Kiss Club, Le Club, Milenium, Trigonometria, Txilofobia, Ubi e que agora, perante projectos como Sasha Beach, Manta Beach e Salt Beach Club saem em defesa dos seus interesses que embora legítimos, deixam margem para questionar a razão destes empresários algarvios não terem também eles optado por investir nas praias do sul já que por certo são quem as conhece como ninguém. Certo mesmo, é que perante os licenciamentos provisórios, estes empresários rapidamente chegaram à concorrência desleal e daí à união que se traduz no comunicado agora apresentado. Aqui fica o mesmo na íntegra;

“Vimos por este meio informar V. Exas. a uma situação bastante desagradável que tem estado a acontecer por todo o Sul e em especial na região do Algarve, que têm originado graves prejuízos para os estabelecimentos de diversão nocturna que funcionam de forma legal nesta Região. Vários (e bastante elevados) foram os investimentos necessários para a criação e manutenção, de discotecas das mais conceituadas do país no que diz respeito à animação nocturna em Portugal, as quais muito prestigiam e promovem a Região, bem como Portugal, como é do conhecimento geral. Funcionando quase por inteiro nos 12 meses do ano, atraindo mais e mais pessoas a região com animação constante, não nos sendo contudo possível irem mais além do que já têm feito única e exclusivamente devido à falta de condições financeiras e incentivos que permitam fazer algo mais em prol da animação do Sul. De facto, o aparecimento de alguma concorrência desleal por parte de outros estabelecimentos que funcionam como estabelecimentos de animação nocturna, apesar de não o serem efectivamente, tem vindo a demonstrar-se prejudicial para as discotecas que aqui funcionam há largos anos. Ainda assim, mantêm as empresas a funcionar todo o ano, suportando vencimentos dos funcionários e procedendo ao pagamento de todos os impostos relativos a 14 meses, na esperança de que os meses de estação alta Julho e Agosto possam recuperar dos prejuízos acumulados. Pagando ao longo de todo o ano todas as licenças, avenças, taxas e todo o tipo de responsabilidades a que são obrigados, não poupando quaisquer esforços e estando conscientes que apenas é possível ter um estabelecimento a funcionar desde que o façam em total cumprimento da lei, tendo presente acima de tudo, que o mais importante para eles é sem dúvida a segurança dos clientes, contribuindo igualmente para que o Algarve seja a melhor referência no que diz respeito à animação nocturna. Por outro lado, existem as empresas que apenas funcionam nos melhores dias do Verão e que, após esse período encerram as suas portas, suspendendo a sua actividade até ao ano seguinte. Como é do conhecimento geral estes estabelecimentos nem sempre possuem as condições de segurança e higiene necessárias para funcionar porquanto entendem que, face ao reduzido período em que irão funcionar, não vale a pena diligenciar por toda a burocracia necessária para tal. Todos nós, que perduramos todo o ano a funcionar e a promover esta região, resta-nos conformarmo-nos com a passagem “devastadora” (em termos económicos) de tais estabelecimentos “temporários”, muitos deles subsidiados ou financiados por Câmaras Municipais através de empresas Municipais ou empresas público privadas, ficando com a incumbência de, durante os períodos de menor movimento, serem as discotecas a manter a noite em movimento e em constante animação. Não é correcto que armazéns, salas de conferências, apoios de praia e outros espaços se transformem, do dia para a noite e apenas durante os meses de Julho e Agosto, em “discotecas” sem quaisquer condições de funcionamento e sem cumprir todas as exigências legais. É nosso entendimento que todos temos de trabalhar em conjunto para o bem de toda a região. Estamos e estaremos sempre abertos a quaisquer propostas com o intuito de a promover e a realizar eventos que sejam atractivos para aqueles que a pretendam visitar. Porém, parece-nos necessário alertar para o que de incorrecto se tem passado no que diz respeito aos estabelecimentos de animação nocturna, mas ao mesmo tempo sensibilizar para as preocupações que pensamos que a todos diz respeito. Informamos que enviamos pedidos de reuniões aos mais variados organismos publicos desde Câmaras, Governo Civil, AMAL, ASAE, CCILE, Turismo de Portugal, Ministerio da Economia e ao Secretario de Estado do Turismo, todos já nos receberam á excepção da Câmra Municipal de Silves, Ministro da Economia e Secretario de Estado do Turismo que aguardamos a qualquer momento a marcação da reunião.”

Ainda agora o Verão começou e o Algarve já está escaldante!

Hoje, Sinto-me Assim...


Solidão...?




Acabo de o constatar
Nesta noite linda de luar


Sentado só
Apenas com o Universo sem fim
Pela frente
E o mundo à minha volta
Embora o mundo
Não rode em torno de mim

E ainda bem
Porque se assim fosse
Então sim
Teria razões para me sentir só

Nesta noite linda de luar
Porém
Constato que a solidão
Não passa de uma mistificação

Como poderá alguém sentir-se só
Se sempre o mundo o envolve
Inebriante
Se milhares de estrelas cintilam no céu
E o véu diáfano do sonho o encobre?

A questão não é de solidão
Portanto
Nem se trata de nos sentirmos sós
Ou mal acompanhados
Mas antes sim
De sentimos a falta de uma companhia
Estuante...

Foto do Dia

Banhistas chinesas usam máscaras de protecção contra o Sol, em Qingdao, província de Shandong, na China, 30 de Junho de 2009. A máscaras são o último grito da moda de praia para as banhistas das praias locais.

Um Poema, Uma Música, Uma recordação...



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE




Faltam-me as palavras...



Sucumbo docemente,
aos pés desta paixão!

Doce o sentir inebriante do Amor,
quase me toma pela mão,
a mão que te escreve.

Pois a voz,
é um balbuciar de silêncios
na tua presença...

e faltam me as palavras,
as que guardo no peito!

As que agora te escrevo,
a ti, Mulher-Menina,
que o Amor, qual sina,

me plantou no coração!

Respiro-te, na noite que por mim passa
e me deixa o teu aroma na neblina.

Dobro cada esquina,
do meu coração descompassado
e mesmo sem palavras,

com um balbuciar de lábios silenciados,
é por ti que o meu coração bate,

descompassadamente,
numa sublimação total do Amor,

este, que te tenho!
Sem mais palavras, pois as que me faltam
guardo-as no peito!

BBB

Viva Com Saúde


Psoríase



Apesar de não ser contagiosa, esta doença de pele tem impacto aos níveis físico, familiar, social, profissional, emocional e psicológico
A psoríase atinge cerca de 1.5 a dois por cento da população, o que que corresponde a 150 mil a 200 mil doentes com psoríase em Portugal.
É uma doença crónica da pele, não contagiosa, que pode surgir em qualquer idade, sendo que a maior incidência ocorre em adultos jovens. O seu aspecto, extensão, evolução e gravidade são muito variáveis, caracterizando-se, geralmente, pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afectam preferencialmente os cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo.
Nos casos mais graves, estas lesões podem cobrir extensas áreas do corpo. As unhas são também frequentemente afectadas, com alterações que podem variar entre o quase imperceptível e a sua destruição. Cerca de dez por cento dos doentes desenvolvem artrite psoriática. Esta traduz-se por dor e deformidade, por vezes bastante debilitante, de pequenas (mãos e pés) ou grandes (membros e coluna) articulações.

Tipos de psoríase

Psoríase em placas ou psoríase vulgar
Este tipo representa a grande maioria dos casos de psoríase. As lesões têm relevo, são vermelhas e cobertas por escama prateada. O número, dimensão e extensão das lesões é variável de doente para doente e em diferentes fases de evolução da doença de cada doente. Surgem sobretudo nos cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo, embora possam afectar qualquer área do corpo, cobrindo, nos casos mais graves, extensas áreas do tronco e membros. Em contraste com o seu aspecto exuberante, estas lesões são muitas vezes assintomáticas.

Psoríase gutata
É menos frequente que a anterior e afecta sobretudo crianças e jovens, por vezes na sequência de uma faringite (infecção na garganta). Aparece geralmente de forma súbita, com lesões de menores dimensões (forma de gota) que ocupam áreas extensas do tronco e membros. Pode desaparecer definitivamente após o primeiro episódio ou evoluir para uma psoríase em placas.

Psoríase inversa
A designação desta forma de psoríase resulta de uma localização “inversa” das lesões cutâneas, ou seja, privilegiando as pregas (axilas, virilhas e região infra-mamária). As lesões são vermelhas, brilhantes e não têm escama evidente. Este aspecto menos “típico” pode dificultar o diagnóstico.

Psoríase eritrodérmica
Esta é uma forma generalizada de psoríase, na qual a pele de toda a superfície corporal adquire um aspecto vermelho e inflamado. Este tipo de psoríase é muito grave devido ao risco associado de desenvolvimento de complicações.

Psoríase com Pústulas
Algumas formas de psoríase caracterizam-se pelo aparecimento de pústulas (pequenas “bolhas” cheias de pus). A mais frequente é a pustulose palmo-plantar, na qual estas lesões surgem sobre um fundo avermelhado nas palmas das mãos e plantas dos pés, por vezes com descamação abundante e fissuras dolorosas. Esta forma particular de psoríase é de difícil tratamento, podendo ter uma evolução crónica com surtos de agravamento.
Existe uma forma generalizada de psoríase pustulosa (von Zumbusch), embora rara, que pode surgir subitamente ou evoluir a partir do agravamento de uma psoríase em placas. Ao contrário das restantes formas de psoríase, é acompanhada de sintomas gerais (febre, mau estar, etc.) e tem um risco elevado de desenvolvimento de complicações, algumas das quais potencialmente fatais.

Origem da Psoríase
A psoríase é uma doença de origem multifactorial, ou seja advém de vários factores. Há muito tempo que se conhece a existência de um factor genético, já que 30 por cento dos pacientes apresentam antecedentes familiares. Além disso, acaba de se descobrir uma possível origem viral para a sua transmissão. As publicações científicas mais recentes apontam nesse sentido e especialistas franceses já demonstraram que certos papilomavirus poderiam representar o seu papel no aparecimento da doença.
Vários estudos encontraram traços de alguns papilomavirus numa grande quantidade de pacientes atingidos por psoríase familiar. Integrando-se no património celular, estes vírus muito particulares provocam uma mutação genética que poderá ser favorável ao desenvolvimento da psoríase. Esta mutação, que se transmitirá de pais para filhos, permitiria explicar os casos de transmissão hereditária da doença. Novos estudos estão a decorrer para aprofundar a questão. Se os dados se confirmarem, permitirão seguir melhor os doentes e seus familiares.
A psoríase não está ligada a desordens psicológicas, mas certos factores psicológicos têm uma parte da responsabilidade no aparecimento da doença: não é raro que se desencadeie ou que surjam surtos após um esgotamento profissional ou choques emocionais. De aspecto inestético e consequentemente incómodo nas zonas expostas, a psoríase pode também provocar repercussões psicológicas nas pessoas atingidas no conjunto do corpo. Outros elementos podem igualmente provocar ou agravar a doença: a diabetes, o tabaco, o álcool, certos medicamentos (betabloqueadores, sais de lítio...).

Impacto da doença
O impacto da doença na qualidade de vida dos doentes mede-se não só pelo envolvimento físico, mas também na repercussão que tem a nível familiar, social, profissional, emocional e psicológico. Relativamente ao envolvimento físico, há a considerar a extensão e localização das lesões (por exemplo, nas palmas e plantas, face, mãos), o prurido, o ardor, o compromisso articular, etc. A repercussão a nível familiar e social inclui as actividades de rotina diária, as relações sociais em geral, a frequência de locais públicos, a actividade sexual, as relações a nível profissional, etc. A nível da repercussão emocional e psicológica há a considerar a sensação de rejeição, de culpa, de vergonha a que estes doentes estão fortemente sujeitos, podendo levar a depressões e ideias suicidas.

Formas de Tratamento
Não existe uma cura definitiva para a psoríase, mas sim um conjunto variado de tratamentos, cujo uso isolado ou em associação permite controlar os sintomas na maioria dos casos. Cada doente tem a sua especificidade, pelo que as terapêuticas devem ser usadas criteriosamente, de acordo com as indicações adequadas para cada caso e respectiva fase de evolução e com respeito pelas regras de segurança, para evitar eventuais efeitos secundários ou agravamento da própria doença.
Das várias terapêuticas fazem parte as tópicas (aplicação de loções, cremes ou pomadas sobre a pele), exposição moderada ao sol, fototerapia (exposição artificial controlada a luz UV), e a medicação sistémica por via oral ou injectável.

Em Destaque


Tribunal decide que sexo com menores não é crime



Numa decisão controversa e que muitos receiam poder instigar o turismo sexual, o Superior Tribunal de Justiça do Brasil, a segunda instância mais importante do país, deliberou que fazer sexo pago com menores não é crime.
A sentença, que chocou juristas e defensores dos Direitos Humanos e mereceu a condenação da UNICEF, confirmou uma outra do tribunal do estado de Mato Grosso do Sul, que absolveu dois homens apanhados em flagrante num encontro sexual em que participavam três meninas, de 12, 13 e 15 anos, que vivem da prostituição e foram abordadas numa paragem de autocarro.
O tribunal considerou que desde que se prostituam voluntariamente os menores deixam de estar a coberto das leis que os protegem.

Sem dúvida uma decisão que vai dar dar muito que falar nos próximos tempos e fazer correr muita tinta...
A mim só me ocorre um comentário... UMA VERGONHA!!!

Momento de Humor

Smile...
É exactamente por isso que se deve sempre, sempre, dar uma volta na frente do espelho antes de sair de casa. Mas pensem... quantas pessoas ela fez sorrir durante todo o dia...

Cantinho das Estrelas


Ex-mulher de Michael Jackson sob protecção policial


A julgar pelo aparato policial que está montado junto ao seu rancho na Califórnia, Debbie Rowe, de 50 anos, mãe de dois dos três filhos de Michael Jackson e ex-mulher do cantor, estará sob protecção da polícia de Los Angeles.
Protecção contra os paparazzi mas sobretudo contra eventuais ataques de fãs mais enfurecidos, possibilidade que ter-se-á adensado depois das declarações que alegadamente produziu para o tablóide britânico 'News of the World'.
Uma entrevista bombástica, na qual Debbie terá relevado que o cantor não é o pai biológico de Prince, de 12 anos, e Paris, de 11, alegando ter sido inseminada artificialmente por um doador anónimo.
Desconhece-se se a presença policial foi solicitada por Rowe, temendo pela sua integridade física e da propriedade que habita com os seus adorados animais, ou se alguém deu ordens para que a casa ficasse sob vigilância.
O curioso é que, apesar de tudo o que tem dito ou lhe tem sido atribuído como afirmações suas, Debbie continua a receber inúmeras flores em sinal de condolências pela morte de Jackson, do qual se separou há já 10 anos.

Video de Humor




POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE

O Mundo Está Louco


Nos Estados Unidos Gato vai 'preso' após voltar a atacar cão



O gato chamado "Hoppy"(na foto) foi recolhido pela segunda vez em dois anos por uma entidade de controle e proteção de animais de Minneapolis, no estado americano de Minnesota, após ter atacado um cão e o seu proprietário, segundo a emissora de TV "KSTP".
Russ King contou que estava andando com o seu cão de estimação, um maltês chamado "Charlie", na noite do dia de 20 de maio, quando um gato com a descrição de "Hoppy" atacou o seu cão com arranhões. Quando ele tentou ajudar, o felino também o arranhou. O dono do animal, Lee Noltimier, de 82 anos, rebateu as acusações e disse que "Hoppy", que tem 19 anos de idade, está muito velho e tem medo das pessoas, mas nunca causou ferimentos em ninguém. "Hoppy não morde, não arranha", afirmou o proprietário. No entanto vizinhos afirmam que o gato é perigoso, tendo atacado um cão e o seu dono em outra oportunidade, em 2007.
"A declaração não é uma sentença de morte", disse Dan Niziolek, destacando que o proprietário precisa perceber que o gato é uma ameaça à segurança pública.
Devido ao segundo incidente, "Hoppy" foi levado para o centro de controle e proteção de animais, onde ficou "preso" em observação. Ele foi libertado na última terça-feira depois de receber um microchip e ser vacinado contra a raiva.

Sem dúvida que a esta situação se aplica na perfeição o ditado "quem não tem cão caça com gato"... vai lá vai... :)

Um Poema Para Ti II


Suspiros 100 sentido...




Ai suspiros poéticos meus,
saudades e mais saudades
devaneios e tristezas...
a poesia, é subjectiva e sonhadora e eu,
diferente não sou.
Passo o tempo e descrevo paisagens vagas
e meus momentos transformam-se em entusiasmos
e se olho as tendências que circulam à minha volta,
visto o casaco e vou-me embora.
O que é místico não me apavora
e se entendo que é atraentemente belo,
são sintomas da arte que me invade o coração
como se fosse uma religião a que eu assisto...
e os poemas são meus dias,
as palavras, mesmo tortas e sem entendimento,
chegam e desabrocham meu ser mais interno,
tudo me parece mais bonito
e se olho eu vejo e logo desacredito.
O instinto fala-me mais alto,
e o tédio será a melancolia
que me abraça todo o dia cinzento,
porque o mundo cai nesta forma
mais destrutiva e de difícil visão
que marca a sensualidade do verão,
como aves soltas no céu
e seus ninhos agonizam sozinhos
nas sombras de um escritor meio perdido.
A linguagem que teima em soltar palavras partidas,
declamam amores de distanciamento,
as palavras ficam esvaziadas.
O dia seguinte sempre chega
e o que se avizinha é a dança à chuva,
e as estrelas que sempre busco,
estão na escuridão para ver o sol poisar
no mar reluzente de paixão,
que me traz a inquietude.
Os astros não trazem sorrisos,
apenas uma voz frívola
para que o mundo se abaste de teimosia
e são penetrantes os olhares,
preciso da musica,
das serenatas vivas
para a dor ser a melodia pródiga,
teimosia de encanto
para ver em teu rosto a ternura da simplicidade.

Esta É Para Mim



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE

Um Poema Para Ti


Talvez...sim, talvez...




Talvez seja tudo isto saudade
Que transformo em silêncio e dor.
As minhas mãos trémulas procuram
O quente do teu amor.

Amor arrefecido
Pelo meu silêncio, pela minha dor.

E talvez seja minha desesperada procura
Que desperte estas miragens na noite.

Miragens que me tiram o sono,
Em que precipito a vida.

O meu grito de amor
Está parado no ar
Entre o espaço e o tempo.
E permanecerá…

Talvez sejas dia.
Noite. Eternidade.
Mas de certeza que todo o meu amor apenas em ti existe.

Mais Uma Para Ti



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE

Dá Que Pensar...


O Tolo que era Sábio



Todos os dias o Mullah Nasrudin ia pedir esmola na feira, e as pessoas adoravam vê-lo fazendo o papel de tolo, com o seguinte truque:
Mostravam duas moedas, uma valendo dez vezes mais que a outra. Nasrudin sempre escolhia a menor. A história correu pelo condado.
Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as duas moedas, e Nasrudin sempre ficava com a menor. Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver Nasrudin sendo ridicularizado daquela maneira. Chamando-o a um canto da praça, disse:
- Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro e não será considerado idiota pelos outros.
Nasrudin lhe respondeu:
- O senhor parece ter razão, mas se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já ganhei, usando este truque.
E cheio de sabedoria acrescentou:
- Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente. Às vezes, é de muita sabedoria se passar por tolo e é muito melhor passar por tolo e ser inteligente do que ter inteligência e usar fazendo tolices.
"Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem!"

Dá que pensar pois claro...

Uma Música Para Ti



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE

Histórias Com Moral


O Vestido Azul



Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma menina muito bonita.
Ela frequentava a escola local. A sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre andava suja. A suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina.
"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu comprar-lhe um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que a sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a dar-lhe banho todos os dias, pentear os seus cabelos, arranjar as suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai disse: "mulher, tu não achas uma vergonha que a nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal arrumares a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.
Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi à câmara expor as suas ideias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul.
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?
Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta mal vestidas e a violência?
Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.
Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.
Você acaba de receber um lindo vestido azul.
Faça a sua parte.
Ajude-nos a melhorar o sitio onde vivemos!

Let's Dance - Time To Dance On Cotonete



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE

Sponsored by Time To Dance - My Dance Music radio at: http://www.cotonete.clix.pt

À Conversa Com...



DJ Pedro Cazanova



Pedro Cazanova começou a dar os primeiros passos enquanto deejay num pequeno bar do qual a mãe era proprietária, entretanto começaram a aparecer convites para diversas festas e eventos e afirmou-se como deejay, tendo passado também como residente por diversos espaços de Lisboa. Conhecemo-lo pelo percurso estável, pela humildade com se cruza na cabine com os grandes nomes da cena de dança nacional e internacional e pelas várias produções que
deslumbraram e electrizaram os mais cépticos. “Selfish Love”, o trabalho mais recente do deejay e produtor, tem feito furor nas pistas de dança. Entre diversos projectos de produção em mãos e gigs um pouco por todo Mundo, Cazanova está agora nas mãos da WDB Management, para que possa se dedicar com tranquilidade ao djing e produção.



Como é que surgiu a vontade de mexer nos discos?
Foi um processo natural. Comecei a gostar de estar atrás da cabine e a partir desse momento decidi que era assim que iria ser a minha vida. Acho que nem pensei muito sobre o assunto de tão clara que era a resposta.

Que idade tinhas?
Devia ter uns 17 anos e foi no antigo Saturday.

Já fizeste residências em espaços de animação nocturna?
Sim, várias… A primeira que tive foi nos After-Hours da Dudeelight, que foram primeiro no Models e depois no Garage.

Consideras que têm um papel importante no percurso do disc-jockey?
Claro que sim. Ser residente acarreta sempre uma grande responsabilidade. Tens de ter equilíbrio e ponderação da tua musicalidade para ganhar o público, mas também ceder espaço para que os convidados possam desenvolver o seu trabalho. Assim e, outra das questões importantes, é que aprendemos a ter mais visão de pista e isso ajuda-te quando estás fora do teu “habitat natural”.

A imagem do DJ é importante?
Sim, claro. Vivemos num Mundo dominado pela imagem por isso temos de a levar em conta. Mas, ainda que haja ditadura da mesma, não é a imagem que faz um discjockey!

Como defines o teu estilo musical?
Sempre, sempre House Music. Sou um apaixonado pelo vocal House, logo, faço desse estilo o meu.

Achas que o DJ deve adaptar o som à casa, ou a casa é que se deve adaptar ao som?
Ambas as situações têm de se coordenar para que a noite corra bem. Por vezes, o público está muito habituado a uma sonoridade e quando o deejay convidado, já é diferente… Mas na condição de convidado tens sempre de arriscar e mostrar o teu som, mesmo que o tenhas de equilibrar com aquilo a que o público possa estar mais habituado.

Sei que é difícil, mas se puderes apontar uma cabine, ou uma pista de dança, qual seria?
Impossível de responder! Há cada vez mais cabines e pistas de dança muito, muito boas!

Quais foram os nomes com quem já partilhaste a cabine?
São tantos… Mas algumas minhas referências são, Little Louie Vega, Erick Morillo, DJ Gregory, Brett Johnson, DJ Sneak, Justin Harris, Luke Solomon, Dennis Ferrer, Miguel Migs, Copyright, Claude Monnet, Shovel, Kentphonik, DJ Vibe, Carlos Manaça, Xl Garcia e Jiggy…

Como foi a experiência?
Tocar com outros deejays é sempre óptimo! Trocas impressões e ideias… E não importa com que nome o faças… acabas sempre por aprender algo!

Sendo Lisboa a capital e onde existe maior oferta é fácil ser-se deejay?
Não, Lisboa não é mais fácil. É como em todo o lado, quem trabalha acaba por ver o seu esforço recompensado.

Como é que surge a produção?
Curiosamente exactamente como o djiing, foi tudo um pouco por brincadeira…

Se tivesses que optar entre o djing e a produção qual seria?
Perguntas com respostas impossíveis! Não saberia nem poderia nunca optar por uma das coisas. São as duas partes integrantes da minha vida e, essenciais nela.

Tens assinado alguns trabalhos de música. Fala-nos um pouco disso… Quais os teus preferidos?
Não tenho temas favoritos dentro do que produzo, isso seria como ter dois filhos e gostar mais de um do que de outro (risos) … Gosto de todos os trabalhos que faço, o que os diferencia é o tipo de aceitação que o público tem sobre eles.

“Selfish Love” tem feito furor nas pistas de dança…
Foi um trabalho fácil de produzir?

Voltando à conversa dos filhos… (risos) nenhum parto é fácil. Mas sem brincadeiras ou falsas modéstias o “Selfish Love” não foi um trabalho difícil de produzir… Foi um bom momento de inspiração, um tema feito com a dedicação habitual e estou bastante contente que esteja a ter tanta aceitação.

De onde vem a inspiração?
Do trabalho! Trabalho e inspiração andam sempre ligados. No meu caso pessoal, a inspiração tem também a ver com o meu estado de espírito… Se estou mais feliz, mais enervado com o trânsito (risos).

Depois de terminado, a sensação é de?
Expectativa. Fico sempre contente com o feedback que tenho. Claro que é mais acolhedor quando as pessoas gostam do meu trabalho, mas quando as opiniões são menos positivas aproveito sempre para perceber o que poderia ter melhorado.

Como vês o momento actual do mercado do djing?
O djiing é um mercado em crescimento. Cada vez há mais e melhores disc-jockeys que se assumem no mercado. O djiing é um fenómeno global e a dance culture arrasta cada vez mais gente o que é positivo para todos.

E a noite, como está?
Muito, muito bem, e recomenda-se!

O que é que te falta fazer?
Há tanta coisa que me falta… Viajar, ver ainda mais vezes o nascer do sol… Mas sobretudo estar presente cada vez mais em projectos bons! Da produção ao djiing…

Projectos?
A curto-prazo quero continuar a produzir. Para o poder fazer com total tranquilidade acabei de entregar o management da minha carreira à WDB, agência que agora me representa em exclusivo. Desta forma e, mantendo cada vez mais activa a minha faceta de deejay vou ter hipótese de continuar a produzir com trabalho e inspiração! Portanto esperem mais de Pedro Cazanova para breve!




POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE