domingo, 24 de outubro de 2010

O Mundo Está Louco

Após ser traída, britânica diz que só faz sexo on-line

A britânica Siana Nelson, de 31 anos, disse que só faz sexo on-line. Segundo reportagem do jornal inglês "The Sun", a mulher passa quase todas as noites conectada na internet, em encontros com homens que ela nunca pretende conhecer na vida real.
Siana passa horas usando o e-mail, Skype e a webcam, navegando em sites de encontros e fóruns para encontrar homens dispostos a fazer sexo on-line. Ela destacou que pode aproveitar todos os momentos íntimos que teria com qualquer homem, mas há menos compromisso envolvido.
Atualmente, de acordo com o jornal, Siana mantém relacionamento com três homens de diferentes países (EUA, Austrália e Canadá). Ela decidiu que só manteria encontros pela internet depois que sofreu uma desilusão amorosa há 18 meses.
"Eu tinha um relacionamento de longo tempo e descobri que meu namorado estava me traindo", afirmou Siena. "Isso partiu o meu coração e levei muito tempo para me recuperar", afirmou a mulher, que só mantém relacionamentos on-line com homens de fora da Europa.

Uma Música Para Ti



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Para Parar e Pensar...


O lago

Não deves recusar o esforço, porque ele é um caminho.
Num lugar que terás de descobrir – que fica sempre alto e longe – existe para ti uma lagoa meio escavada na rocha, com relva muito verde em parte das margens e cantos alegres de pássaros calmos.
Encontram-se lá os que amas, fortes e generosos. Sorridentes.
Há sol e também a sombra de altas árvores. Por cima, apenas o céu, à distância de um último salto.
Não é um destino inevitável, mas um lugar onde és esperado e que podes, ou não, alcançar, conforme a medida do teu desejo. Só quando lá chegares terás alcançado toda a tua envergadura. Só lá te encontrarás contigo mesmo.
Existes para chegar a esse lago. Os teus olhos são capazes de pousar nas suas águas limpas, que reflectem já o céu que lhes há por cima.
Não se pode querer mal aos caminhos que conduzem a lugares assim, embora sejam escarpados e se torne impossível evitar ferimentos e cansaços quando se segue por eles.
Se o teu desejo de chegar for grande, nenhum esforço te parecerá demasiado penoso. E, embora vás a caminho, terás sempre contigo qualquer coisa que é já de ter chegado. Talvez uma certa forma de olhar, resultante daquela luz que se acende por dentro quando nos pomos a caminho dispostos a tudo o que aparecer.
E nem haverá problema se a morte te encontrar assim, ainda no gesto de subir: já tens em ti o teu lago, na imagem dele que te fez partir.
Não deves recusar a dor, porque ela te constrói, te marca os limites e te faz crescer por dentro dos teus muros.
Sem ela, não passarias de um projecto do homem que hás-de ser. Ela edifica-te os músculos, a cabeça e o coração, e não existe outra maneira de chegares a ser aquilo que deves vir a ser.
Se não sofresses não haveria ninguém dentro de ti.
No cumprimento sério dos teus deveres, encontrarás a dor na forma de esforço e de cansaço.
Mas pode muito bem ser que, tarde ou cedo, ela te procure sem disfarces e te faça chorar ou gemer. É frequente que ela se apresente assim, numa nudez que parece cruel e faz lembrar facas ou agulhas.
Nem por isso te deves assustar ou desistir.
Quando te parecer que tudo está perdido, ri-te, se puderes. É que te estão a oferecer um degrau que te deixará incomparavelmente mais acima no caminho. Deves ver nisso o sinal de que – por qualquer razão – é tempo de andares depressa.
Sobretudo, não te queixes. Há assim metamorfoses que parecem aniquilar, mas não passam de formas de fazer surgir a borboleta.
Não te queixes, porque receberás umas asas e cores novas.
O teu lago – de onde de tão perto se pode olhar o céu – tem um preço que tu saberás dar e não é tão grande assim.