sábado, 20 de junho de 2009

Um Poema Para Ti II


No silêncio da noite...



Entre beijos e carícias, no silêncio da noite,
trocamos confidências, aos ouvidos, um
do outro.

São coisas só nossas, bastando um olhar
sequer, para que logo, entendamos, a sua
profunda dialéctica.

Toca o relógio de cuco… mia o gato.
E em perfeita afeição, nos entregamos,
entre o calor, de nossos corpos apaixonados.

Como uma só pessoa, a tudo, que nos rodeia,
indiferente, sensivelmente, passo os meus
dedos, pelos teus olhos fechados.

E sentindo o cheiro, de teu corpo, aberto em
flor, tua beleza deitada, em total abandono,
chama por mim.

E deitando-me a teu lado, olhos nos olhos,
sorrimos, deixando escapar a palavra: amor!

Um Poema Para Ti


Lado a lado...



Teus olhos beijando, leve toque de lábios;
minha respiração no teu pescoço;
num corpo adormecido e tranquilo,
sonhando, quiçá, com novos amanhãs;
do frio te cubro, aconchegando teus braços nus.

Deixas escapar um sorriso, qual o de uma menina,
que se soubesse protegida e amada,
pela paixão, que só um homem lhe devotasse,
em cada gesto tido, no desejar o seu bem estar.

Contemplando, na beira da cama, a beleza
de teu rosto inocente, branco como a neve,
mais é minha a certeza, de que nasci para te servir,
hoje, ontem e sempre, recíproca ao amor,
que sempre te deixo, por minha pessoa apaixonada.

Um pequeno lustre ilumina-te, enquanto dormes.
E se pelo calor da roupa da cama, se pelo sonho,
mais movimentado, descobres teu corpo, que em
fantasias me perde completamente, não deixando
eu de olhar, essa tua pele macia e sedutora.

Entretanto a primeira luz, da manhã, sem pedir
licença, entra no quarto, iluminando os teus olhos,
indo despertar nos meus, que te velaram, noite fora.

Vendo-me, chamas-me para ti. E a teu lado me deito.
E como dois enamorados, entregamo-nos,
um ao outro, e, todo o amor, se revela,
na maior das belezas, entre um homem e uma mulher,
que se amam e respeitam.

Esta É Para Mim



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE

Dá Que Pensar...


Síndrome de Procusto



Na mitologia grega, um gigante chamado Procusto convidava pessoas para passarem a noite na sua cama de ferro. Mas havia uma armadilha nesta hospitalidade: ele insistia que os visitantes coubessem, com perfeição, na cama. Se eram muito baixos, ele esticava-os; se eram altos, cortava as suas pernas.
Por mais artificial que isto possa parecer, será que não gastamos um bocado de energia emocional tentando alterar ou "enquadrar" outras pessoas de formas diversas, embora menos drásticas?
Esperamos, com frequência, que os outros vivam segundo os nossos padrões e ideais, ajustando-se aos nossos conceitos de como eles deveriam ser. Ou então, assumimos a responsabilidade de torná-los felizes, bem ajustados e emocionalmente saudáveis.
A verdade é que grande parte dos atritos que existem nos relacionamentos acontecem quando tentamos impor nossa vontade aos outros - quando tentamos administrá-los e controlá-los.
De tempos em tempos, em graus variados, assumimos responsabilidades que não nos pertencem. Tentamos dirigir a vida das outras pessoas, com a intenção de influenciar tudo, desde a dieta até a escolha de roupas, decisões financeiras e profissionais. Tomamos partido e ficamos excessivamente envolvidos, até encontramos ou criamos problemas onde não existem para poder criticar e oferecer conselhos.
É preciso entender que ninguém muda até que deseje fazê-lo, esteja disposto a mudar e pronto, para tomar as atitudes necessárias para efetuar a mudança. É por este motivo que o resultado de nosso "procustianismo" é, contudo, sempre o mesmo. Estamos destinados a fracassar em nossos esforços para controlar ou modificar alguém, não importa o quanto sejam nobres nossas intenções. E estamos destinados a terminar num turbilhão - frustrados, ressentidos e cheios de auto-piedade.
E o que dizer das pessoas que tentamos orientar? Por outro lado, mostramos falta de respeito por seus direitos como indivíduos, privando-as da oportunidade de aprender através de suas próprias escolhas, decisões e erros. Em resumo, o nosso relacionamento com aqueles com os quais declaramos preocupar-nos profundamente torna-se desarmonioso e forçado.
Permita que os outros vivam a sua vida, enquanto vivemos a nossa - viva e deixe viver.

Uma Música Para Ti



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE

Histórias Com Moral

O Poço e a Pedra


Um monge peregrino caminhava por uma estrada quando, do meio da relva alta, surgiu um homem jovem de grande estatura e com olhos muito tristes.
Assustado com aquele aparecimento inesperado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele.
O homem baixou os olhos e murmurou envergonhado:
-"Sou um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto dos meus pais e dos meus amigos. Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime. Tenho medo do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. Vejo que o senhor é um monge, livre-me então deste sofrimento, dessa angústia!"- pediu ajoelhando-se.
O monge, que ouvira tudo em silêncio, fitou os olhos daquele homem e alguns instantes depois disse:
-"Estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui?"
Com uma expressão de surpresa pela repentina pergunta, o jovem respondeu:
-"Sim, há um poço logo ali, porém nele não há roldana, nem balde. Tenho aqui, no entanto, uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço. O senhor poderá tomar água até se saciar. Quando estiver satisfeito, avise-me que eu o puxarei para cima."
O monge sorrindo aceitou a ideia e logo de seguida encontrava-se dentro do poço.
Pouco depois, veio a voz do monge:
-"Pode puxar!"
O homem deu um puxão na corda empregando grande força, mas nada do monge subir.
Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que no início
Depois de inúteis tentativas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço pela borda, observou a semi-escuridão do interior do poço para ver o que se passava lá no fundo.
Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia na lateral.
Por um momento ficou mudo de espanto, para logo em seguida gritar zangado:
-"Mas o que é isso? O que faz o senhor aí? Pare já com essa brincadeira! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa rocha para que eu possa içá-lo."
De lá de dentro o monge pediu calma ao rapaz, explicando:
-"Você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue puxar-me se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso que está acontecendo consigo. Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. Encontra-se firmemente agarrado a essas ideias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada."

Tudo depende de si. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas ideias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço.
Desprenda-se e liberte-se.

Let's Dance - Time To Dance On Cotonete



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE

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