quarta-feira, 1 de junho de 2011
À Tua Espera...
Observo a paisagem da minha janela e vejo a chuva cair lá fora sobre as pessoas tristes. Estão paradas a pensar na tristeza das suas vidas, no vazio das suas relações. Talvez eu esteja também a evitar que as marcas de um grande amor me transformem. Esta noite tu estás na minha mente, nas minhas memórias e... não o sabes. Estou cansado. Estou tão cansado! Tenho sede e fome do teu amor, do teu tempo, mas sem ter como saciar estes desejos. Onde estás? Como estás? Com quem estás? Fazes ideia do quanto preciso de te ver a deslizar por aqui? Imaginas o quanto gosto de ti? Sou muito jovem para me manter preso a este amor e muito velho para me libertar e correr por esse mundo fora. Engraçado… às vezes um homem tem que acordar para descobrir que na realidade está tão só. Espero por ti ardendo de saudade e desejo. Alguma vez terei a teu doce rosto de volta? Estou à tua espera… mas já é tão tarde… Estou solitário nesta casa, com a cama feita, os lençóis imaculados prontos para te receber. A janela aberta deixa a chuva entrar. Fecho-a, olho para o fim da rua à espera de ver a sombra da tua imagem na minha direcção. Nada vejo. Deito-me na minha cama. O meu corpo rebola-se e anseia por dormir mas o sono nunca mais vem. E tu também não…
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