terça-feira, 17 de maio de 2011

Sonhei-te...


Sonhei-te lentamente...
Em plena consciência do disfarce
Sabia-te irreal
Mas o sonho restava, devagar...
Com pormenores tão lentos
Que nem tempo me sobrava para pensar...
Sentei-me junto a ti
Junto ao meu sonho e pude ler indícios
Os símbolos que queria estavam lá.
Sonhei-te porque sim:
Porque não podia fazer mais nada...

Quero-te bem...


Mal-me-quer...
Bem-me-quer...
Muito, pouco ou nada...

Por mais que deitemos mãos à sorte
Há coisas que não dependem dela
Dependem de nós

Por mais que queiramos mudar o mundo
Há coisas que nunca mudam
Só nós mudamos

Por mais que sofras neste momento
Há coisas que te alegram
Foca-te nelas

Por mais que queiras bem a alguém
Há coisas que não têm solução
Não sei mais o que dizer...