segunda-feira, 25 de maio de 2009
Um Poema, Uma Música, Uma Recordação...
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
Eu, eternamente, respiro-te!
Ficam aqui, o resto dos dias.
Porque me faltam gestos
e as palavras tornam-se vãs.
Os meus gestos tão mortos.
São como pedras frias...
ainda assim, a minha amada sorri!
Tudo porque me ama,
tudo porque sou o seu Sol...
...mas perdi os raios que aquecem
e sinto-me apenas invernia,
de sorrisos cristalizados pelo meu próprio frio.
Na debandada dos bandos de beijos,
rolam-me as lágrimas pelo rosto.
Deste ser imperfeito,
resta apenas, a mão estendida,
repleta de palavras mortas
e gestos quebradiços.
Doem-me as asas.
Abraço-me.
Como se fora o teu abraço.
Abraço-me com força, até fazer sangrar a alma!
Ficam aqui, as palavras, para o resto dos dias.
Mas eu, eternamente, respiro-te!
Foto do Dia
Viva Com Saúde
Soluções naturais para as palpitações
Yoga Terapia
As principais técnicas utilizadas no yoga terapêutico, ou yoga terapia, são as posturas psicofísicas, técnicas de controlo da respiração, de relaxamento, a meditação, entre outras. A grande vantagem do yoga terapia é a não utilizar químicos ou aparelhos mecânicos auxiliares: é um sistema integral, visa não apenas os sintomas mas a raiz dos problemas. A solução construída, na perspectiva do yoga terapia, passa pelo tratamento das várias "camadas" do ser humano: física, emocional, mental e espiritual. Quanto às palpitações, caracterizam-se pelo sentir de batimentos cardíacos desagradáveis e podem ser comuns em vários grupos etários. A prática regular de yoga terapia auxilia muito a controlar a frequência do batimento cardíaco e melhora os sintomas de palpitações. A técnica Anulom Viloma é uma das técnicas de respiração do yoga particularmente eficaz para pacientes com palpitações. Consiste numa respiração alternada: inicia-se a inspiração pela narina esquerda e expira-se pela narina direita. Depois inspira-se pela narina direita e expira-se pela esquerda. Quatro tempos para a inspiração e oito tempos para a expiração. Praticar durante cinco minutos ao acordar e cinco minutos antes de deitar. Não devem ser usadas retenções (Khumbaka).
Fitoterapia
As palpitações definem-se como a percepção molesta da pulsação cardíaca devido a uma alteração brusca no ritmo ou na frequência do coração. São alguns dos sintomas que mais levam à consulta do médico, face ao receio de que exista alguma doença cardíaca. As palpitações podem ser provocadas por estados de ansiedade, consumo de excitantes como o café, tabaco ou álcool e mais raramente, por certas doenças do coração. A pessoa que padece deste tipo de sintomatologia pode notar um abalo ou golpe no peito, batimentos no pescoço, sensação de aperto ou quebra do coração, ausência de algum batimento ou pelo contrário, presença de batimentos acelerados.
Para o tratamento de palpitações, além de eliminar o consumo de excitantes, recomenda-se a utilização de plantas que contribuam para normalizar o ritmo cardíaco ou que tenham efeitos sedativos e ansiolíticos. O Espinheiro-alvar (Crataegus oxyacanta L.) é uma das plantas mais eficazes para o tratamento não só das palpitações, como de outros transtornos cardíacos como a hipertensão, insuficiência cardíaca ou cardiopatia isquémica. Contém flavonóides com propriedades anti-arrítmicas, cardiotónicas, vasodilatadoras coronárias e sedativas do sistema nervoso.
Outras plantas que se podem utilizar, sobretudo em caso de palpitações de origem nervosa, são a lavanda, o limoeiro, a melissa ou a tília, de conhecidos efeitos sedativos e ansiolíticos.
Para o tratamento de palpitações, além de eliminar o consumo de excitantes, recomenda-se a utilização de plantas que contribuam para normalizar o ritmo cardíaco ou que tenham efeitos sedativos e ansiolíticos. O Espinheiro-alvar (Crataegus oxyacanta L.) é uma das plantas mais eficazes para o tratamento não só das palpitações, como de outros transtornos cardíacos como a hipertensão, insuficiência cardíaca ou cardiopatia isquémica. Contém flavonóides com propriedades anti-arrítmicas, cardiotónicas, vasodilatadoras coronárias e sedativas do sistema nervoso.
Outras plantas que se podem utilizar, sobretudo em caso de palpitações de origem nervosa, são a lavanda, o limoeiro, a melissa ou a tília, de conhecidos efeitos sedativos e ansiolíticos.
Em Destaque
Coreia do Norte realiza novo teste nuclear
Um novo teste nuclear realizado esta madrugada pela Coreia do Norte está a gerar uma onde de reacções e de preocupação em todo o mundo. O Conselho de Segurança das Nações Unidas já anunciou que vai reunir de emergência.
O Departamento de Estado norte-americano disse ainda estar a analisar os dados disponíveis, mas acrescentou que o teste deixa os EUA "gravemente preocupados". E o Presidente Barack Obama já reagiu para afirmar que a continuação por parte de Pyongyang de um programa nuclear ameaça a paz e é um "flagrante desafio ao Conselho de Segurança".
"O perigo colocado pelas actividades ameaçadoras da Coreia do Norte justifica acção da comunidade internacional. Temos trabalhado e vamos continuar a trabalhar com os nossos aliados nas conversações a ‘seis’ e com outros membros do Conselho de Segurança nos próximos dias", disse o Presidente dos EUA em comunicado.
Horas antes a Coreia do Norte anunciara ter efectuado esta segunda-feira "com sucesso" um novo ensaio nuclear subterrâneo, de acordo com a imprensa oficial do regime. A Coreia do Norte "conduziu com sucesso um novo ensaio nuclear subterrâneo a 25 de Maio no âmbito das suas medidas destinadas a reforçar as suas capacidades de dissuasão nuclear", indicou a agência KCNA, recebida em Seul. "O ensaio vai contribuir para garantir a nossa soberania, o socialismo, a paz e a segurança na península coreana e na região", acrescentou a agência, que não dá detalhes sobre o local do ensaio.
A presidência sul-coreana já havia manifestado as suas suspeitas de que Coreia do Norte teria procedido a um ensaio nuclear ao detectarem um abalo na cidade norte-coreana de Kilju, onde Pyongyang procedeu ao seu primeiro ensaio.
Como em Nagasáqui
O abalo aconteceu às 9h54 locais (00h54 de Lisboa), 375 quilómetros a nordeste Pyongyang, a uma profundidade apenas de 10 quilómetros. Segundo Moscovo, o teste foi muito mais forte do que o primeiro ensaio nuclear de Pyongyang, em 2006. Desta vez, asseguram as autoridades militares russas, foi equivalente em potência à bomba largada na cidade japonesa de Nagasáqui em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial.
O teste de Outubro foi considerado relativamente fraco, sugerindo falhas. Este foi 10 a 20 vezes superior.
A Coreia do Norte ameaçava há semanas que realizaria um teste em resposta ao endurecimento das sanções internacionais ao país e, em resposta a esse endurecimento também abandonara as negociações para desnuclearizar que decorriam no "grupo dos seis" – China, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Rússia e China.
"O objectivo estratégico da Coreia do Norte não mudou. O objectivo é conseguir a atenção da Administração Obama, colocar a Coreia do Norte mais acima na agenda", disse à Reuters Xu Guangyu, investigador da Associação de Controlo de Armas e Desamamento da China.
Xu diz que a China, o mais parecido com um aliado forte que Pyongyang tem, pode apoiar uma resolução da ONU a censurar o teste, mas não deverá apoiar sanções mais duras. "O objectivo da China é assegurar que as negociações a seis não desabam. Sanções mais rígidas não vão contribuir para esse objectivo." Pequim tem direito de veto no Conselho de Segurança.
A 14 de Maio, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, preveniu que os Estados Unidos não fariam concessões para convencer a Coreia do Norte a regressar à mesa das negociações sobre o seu programa nuclear. "Não nos interessa de correr atrás dos norte-coreanos ou oferecer concessões à Coreia do Norte. Eles sabem quais são as suas obrigações", disse.
Após ser conhecido o ensaio, as bolsas de Seul e Tóquio começaram a negociar em baixa. O mercado de valores da Coreia do Sul caiu 4 por cento.
Cantinho das Estrelas
Castelo Branco quer mudar Ferreira Leite
José Castelo Branco gostava de mudar a imagem à líder do PSD, Manuela Ferreira Leite. E não se importava de ensinar aos nossos deputados e ministros a fazerem um nó de gravata. "Só lhes falta usar meia branca", ironizou, durante a apresentação do seu curso de moda e valorização pessoal na agência AlwaysWinner.Considerando que as figuras públicas portuguesas se vestem muito mal, o socialite criticou, sem nunca nomear os nomes, Merche Romero e Simone de Oliveira por usarem véu de rede na entrega dos Globos de Ouro. "Se aparecessem assim numa festa minha eu levava isso como um insulto." Mais, Isabel Figueira é engraçada, já Alexandra Fernandes "é um taco".
Sobre o curso, Castelo Branco adiantou que quer ensinar homens e mulheres a saberem estar e a vestir melhor, pois "não é preciso ser rico para vestir bem".
Conseguem imaginar o resultado final?
Seria sem dúvida pior a emenda do que o soneto.
Tem cuidado oh Manuela... :)
O Mundo Está Louco
Australiano é multado após ser apanhado fazendo sexo enquanto conduzia
O australiano Bradley Dean Milne, de 33 anos, foi multado em 1,4 mil dólares australianos, e ficou com a carta de condução suspensa por seis meses após ser apanhado fazendo sexo enquanto conduzia, segundo a emissora "ABC News".
A cena foi vista por outro condutor numa estrada movimentada em Darwin no mês passado. A testemunha disse que só percebeu o que estava acontecendo quando os dois carros pararam num semáforo. De acordo com o relatório policial, Milne continuou tendo relações sexuais com a mulher durante vários quilómetros. O motorista foi parado pela polícia pouco tempo depois, e o exame mostrou que ele estava alcoolizado. Durante o julgamento na semana passada, o advogado do réu disse que ele estava embaraçado e sentia vergonha do incidente. Ele confessou ser culpado das cinco acusações, incluindo as de ter dirigido bêbado e sem cinto.
Já não bastava o "simples" facto de fazer sexo ao volante, ainda por cima ia com os copos... É caso para dizer: Se Conduzir, Não Faça Sexo Ao Volante". :)
Um Poema Para Ti II
No silêncio do coração...
Amei-te no silencio
Amei-te na solidão
Amei-te pelas palavras
Amei-te pelo sorriso
Amo-te ainda
Pois amar é o meu destino
Querer-te é desventura
Querer-te é loucura
Pensar em te perder
Pensar é meu sofrer
Quero-te no silencio
Quero-te no sonho
Quero-te no sorriso
Quero-te na tristeza
Ainda que hajam saudades
Sei que um dia voltarás
Pois nego-me a esse pensamento
De que me esquecer tu irás.
Se esquecer-me então é solidão
Sem que haja um alento
Ao meu pobre coração
Mas enquanto houver a saudade
Esperar-te-ei
Mesmo que o tempo passe
Que os meus dias sejam de solidão
O que vale é o meu amor
Não importa a solidão.
Onde quer que estejas
Sentirás a minha presença
Ouvirás as minhas palavras
Que foram gravadas
No fundo do teu coração
Ainda que negues este amor
Após o ter confessado
Sei que também sofres
Sofres por não ter a felicidade
Quando queria tanto
Apagar a solidão!
Assim como te amarei
Tu também me amarás...
...No silencio do coração!
Um Poema Para Ti
Já nada é meu...
Quero esquecer-me
Penetrar num mundo de ilusão
Esquecer quem sou…o que faço
Desejo diluir-me em recordações
Outrora vividas repleta de comemorações
Sim…eu…quero apagar-me
Fundir-me num mundo que não é meu.
Pasta terrena que não me diz nada
Terracota de sensações… não existe.
Dor apoderada nesta pedra
Bate ao compasso de pulsações
Flui nas veias pó diluído em ácido.
Flamejam lágrimas vindas do nada.
Sou dormente… a vida passa…nada acontece
Rastejo-me…pedindo licença para caminhar
Alcatrão de destino no qual navego.
Fogueira ardente de querer ser gente.
Lamaçal no qual me atolo…e nada faço!
Marca de água a minha existência
Continuidade perdida num futuro ausente
Já nada possuo…já nada é meu.
A ti meu amor… pedaço de mim
Último pedaço do sentir …
Último pedaço do conjugar
Amar…sempre amar…
Dá Que Pensar...
Consertando o Mundo
Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de os minorar. Passava dias no seu laboratório em busca de respostas para as suas dúvidas...
Certo dia, o seu filho, de sete anos, invadiu o seu "santuário" decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair a sua atenção. De repente, deparou-se com o mapa do mundo e alegrou-se, pois era exatamente o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou-o ao filho dizendo:
- Tu gostas de quebra-cabeças? Então vou dar-te o mundo para consertares... Aqui está o mundo todo baralhado. Vê se consegues consertá-lo bem direitinho, mas não te esqueças: faz tudo sozinho!
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudo!
A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos das suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? Perguntou-se o cientista e resolveu averiguar com o filho como ele tinha conseguido tal feito:
- Tu não sabias como era o mundo, meu filho, como conseguiste?
- Pai , eu não sabia como era o mundo, mas, quando tu tirás-te o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando me des-te o mundo para arranjar, eu tentei... mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!
Certo dia, o seu filho, de sete anos, invadiu o seu "santuário" decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair a sua atenção. De repente, deparou-se com o mapa do mundo e alegrou-se, pois era exatamente o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou-o ao filho dizendo:
- Tu gostas de quebra-cabeças? Então vou dar-te o mundo para consertares... Aqui está o mundo todo baralhado. Vê se consegues consertá-lo bem direitinho, mas não te esqueças: faz tudo sozinho!
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudo!
A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos das suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? Perguntou-se o cientista e resolveu averiguar com o filho como ele tinha conseguido tal feito:
- Tu não sabias como era o mundo, meu filho, como conseguiste?
- Pai , eu não sabia como era o mundo, mas, quando tu tirás-te o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando me des-te o mundo para arranjar, eu tentei... mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!
Dá que pensar...não?
Histórias Com Moral
A Orquídea Branca...
Certa vez, uma mulher ganhou como presente um vaso com uma linda orquídea branca. Ficou tão encantada que colocou a planta junto à árvore mais bonita do jardim... A planta criou raízes que se prenderam na árvore... e a flor... no tempo certo... morreu. Passou um tempo e a mulher esqueceu-se da orquídea que acabou por se misturar às muitas plantas do jardim...
Muito tempo depois quando passeava distraída pelo jardim ela viu a linda flor branca... Com uma exclamação de alegria aproximou-se da linda orquídea que nasceu sem ser esperada... A mulher ficou de novo tão encantada que quis preservar ao máximo aquela flor tão preciosa, da chuva... do sol...
Enquanto admirava a sua beleza ia pensando numa forma de protegê-la para que ela ficasse o maior tempo possível enfeitando o jardim, sem sofrer nenhum dano nas aveludadas pétalas brancas...
Colocou então um plástico branco esticado sobre a planta... que protegia completamente a orquídea. Mas... também escondia a sua beleza... Quem passasse por ali, com certeza, veria a proteção, que chamava a atenção porque destoava do que era a natureza... mas não via a orquídea... a menos que tivesse um olhar bem atento e sensível para o que estava além...
A orquídea até se sentiu feliz e orgulhosa... quando se viu tratada de forma tão especial, ao contrário das muitas flores que estavam espalhadas no jardim... e na primeira chuva que veio sentiu-se protegida e confortável quando os grossos pingos não chegavam a tocar as suas delicadas pétalas... Ali de cima ela podia ver algumas flores perdendo uma pétala aqui, outra ali, e curvando-se ao sabor das águas e do vento forte. E quando veio o sol a orquídea também não pôde sentir na pele das pétalas o calor, porque aquela proteção impedia que o sol a atingisse em cheio... como fazia com as outras flores do jardim. Ela estava protegida, com certeza estava. Mas não estava feliz...
Olhando as outras flores, ao sabor da chuva, do sol, podia ver um brilho especial nas pétalas e um viço diferente, e mesmo aquelas que perdiam algumas pétalas quando a água vinha mais forte, pareciam felizes, muito felizes, e exalavam vida, além de perfume.
A orquídea, mesmo linda, parecia pálida e sem vida... e sentia-se assim. E as chuvas foram caindo, o sol foi brilhando, as flores nasciam e morriam. E a orquídea enfeitava o jardim, intacta e bela, Mas, triste, muito triste. Ela percebeu que o seu tempo estava passando, e isso deu-lhe uma profunda tristeza por não poder ter vivido a chuva, o sol. Nunca pôde sentir a alegria incontida que percebia nas outras flores quando em contato com as forças da natureza. Aquele plástico que a protegia, sufocava mais que tudo. E o tempo que ela ganhou com esta proteção acabou transformando-se em tristeza.
E foi a lua, que também não tinha conseguido tocar diretamente as suas pétalas, que entendeu o sofrimento da orquídea, e sentiu uma profunda compaixão pela linda flor. Num ato de amor, lançou um raio de luar tão intenso que desintegrou completamente o plástico que protegia a orquídea, que se rendeu feliz à lua, ao sol, à chuva, à vida, intensamente, até ao seu último e derradeiro instante, colorido e encantado por gotas de água, filtradas pelo sol em cores de arco íris.
Muitas vezes, os escudos que usamos para proteger, impedem de viver o melhor da vida e escondem o que tem de mais bonito. Nunca se esqueça disso!!!
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