O Cego
Esta história passou-se em Paris nas margens do rio Sena, numa tarde cinzenta. Um publicitário passava por um mendigo cego todos os dias de manhã e à noite e dava-lhe sempre alguns trocos. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:
"Cego de Nascimento. Uma esmola por favor".
Certa manhã, o publicitário teve uma idéia: virou o cartaz do cego ao contrário e escreveu outra frase.
À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia. O cego respondeu, muito contente:
- Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos os que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no cartaz???
O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era:
"Em breve chegará a primavera a Paris, e eu não poderei vê-la".
"Cego de Nascimento. Uma esmola por favor".
Certa manhã, o publicitário teve uma idéia: virou o cartaz do cego ao contrário e escreveu outra frase.
À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia. O cego respondeu, muito contente:
- Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos os que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no cartaz???
O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era:
"Em breve chegará a primavera a Paris, e eu não poderei vê-la".
A maioria das vezes não importa "O Que diz", mas "Como diz", por isso tenha cuidado na forma como fala com as pessoas, pois isso tem muito peso naquilo que quer dizer.
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