sexta-feira, 15 de maio de 2009

Um Poema, Uma Música, Uma recordação



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE



Renunciar...? Nunca!!!



A razão evadiu quando os meus olhos
pousaram nos teus, negro abismo.
Renunciar a paixão, como posso?
Paixão é o ar que inunda o peito,
o sangue que preenche as veias,
fôlego da vida e fuga da morte.
Não se maldiz o que se ama, por sorte
encontrar uma paixão, inda que tardia
é garantir um sopro de sonho todo o dia.
Finges ignorar o meu desejo,
acaso não seria também o teu?
Podes senti-lo, mas vivê-lo...Deus!
Tantas são as amarras que impedem
o desatar sem o receio do ardor,
permitir-se, sem censura ou reservas.
Libertar os sentidos, despir-se da razão,
bússola dos atos, atender ao desejo
insensato, mergulhar no fosso da paixão.
A pira do desejo arde, inflama corpos e mente.
"Pecado é provocar desejo e depois renunciar..."
Inaceitável é ter uma paixão e não se entregar.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Esteja à vontade para deixar o seu comentário