sexta-feira, 15 de maio de 2009

Um Poema Para Ti II



O que eu sinto...





Sinto as noites despidas de ti
num chafariz de estrelas cadentes
Nas chamas dos teus lábios
em galáxias de desejos

Afogo o meu sangue em doçura
ao sabor do teu corpo
onde navego em pétalas e versos
num corpo poético que és tu

Fecundo cada palavra no desejo
em teu olhar na noite solitária
Em notas musicais
versos soltos
Nas palavras escondidas
num abraço onde embalo
o meu cansaço

A tua pele
é a musica onde mergulho os meus dedos
O teu rosto:
as palavras que escreves
O teu corpo
que amo em cada verso em silencio
na minha alma despida de olhares

Sinto o teu coração de seda
na saudade que me oprime a memoria
Rasgo o peito
fecundo o teu olhar perdido no tempo de ti

O meu encanto na palavra feita
por ti, em silêncios
onde madrugadas acontecem
gritadas em desertos de sonhos
onde borbulham desejos
de manhãs despertas

Sem comentários:

Enviar um comentário

Esteja à vontade para deixar o seu comentário