segunda-feira, 18 de maio de 2009

Hoje, sinto-me assim...


Esta doce paixão...



Esta doce paixão,
que me enlouquece o coração.
Por ti, deveras submissa,
ouso revisitar o passado.
E, na doçura do teu olhar acolhedor,
rebuscar a tua amada presença,
no belo do teu sorriso encantador.
A cada espera me refaço,
recompondo os meus pedaços,
que o tempo levou.
E, transmuto o inevitável:
- o amor, esta paixão-
que, silenciosamente, venho por ti nutrindo.
Não queria para mim, uma débil paixão.
Mas, o absoluto que, em ti, almejo alcançar.
E neste estado de permanente inquietação,
busco, apenas, o que me é permitido.
Amar-te com sofreguidão.
Tempos idos, antevia-se nos mistérios dos teus olhos,
uma felicidade fecunda e abrasadora.
Ah! quisera eu, poder rever aquele brilho outra vez.
Aquela luz suave e repousante,
que faiscava dos teus belos olhos verdes.
Impacienta-me esta longa espera.
Mas, regozija-me este amor, esta dor, esta quimera,
que do meu peito, insistentemente, brota
Alcançando os labirintos insondáveis,
desta infinda paixão.

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