quarta-feira, 6 de maio de 2009

Artista do Mês



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE

James Blunt

Dois são os detalhes que marcam a biografia de James Blunt.Um que estava destinado, como capitão do Exército britânico na Bósnia onde conduziu 30.000 homens à entrada no Kosovo, e um outro que chegou a suplantar nada menos que Coldplay o número um nas listas de vendas do Reino Unido. "A universidade não me motivava muito, por conseguinte, sem quase me dar conta, passei das classes ao exército e a guerra; mas levava a guitarra até no tanque", assinala o cantor Britânico sobre a sua experiência militar". Ele decidiu trocar as armas pela música e entregou-se a compôr. A sua voz e as suas canções profundamente pessoais capturaram Linda Perry, ex-integrante do 4 Non Blondes e compositora de sucessos para Christina Aguilera, Pink e Gwen Stefani, que aceitou lançar no seu selo Custard "Back to Bedlam", seu álbum de estreia, produzido em parceria com Tom Rothrock (Beck, Elliot Smith), que lhe valeu o troféu para Artista Revelação nos prémios MTV Europe Music Awards em Novembro de 2005. Com apenas um álbum, "Back to Bedlam", conquistou o coração de seus compatriotas, e pretende agora fazer a mesma coisa no mundo. No entanto, não é ainda capaz de sair de sua perplexidade: "Foi alguma coisa totalmente inesperada. Eram canções que compunha para mim, privado. O passo seguinte foi obter um contrato discográfico para ensinar às pessoas os meus sonhos pessoais, mas em nenhum momento esperava que pudesse causar tamanha reprecurssão". Que esteve à frente de nada menos que de trinta mil homens numa zona de guerra é algo que chama muito a atenção, mas ele insiste em retirar a importância: "Não creio que antes e após a guerra, haver duas pessoas diferentes. Sinto-me mais influenciado por qualquer experiência humana em relação às outras". Também não acredita que se reflecte na sua música: "Dos dez temas, apenas dois falam de guerra. Situo a minha carreira militar como um trabalho ". James Blunt sorrindo apesar de se ter transformado no filho rebelde numa família de longa tradição militar, põe distâncias com aqueles que vêem a sua promoção como produto do pacifismo crescente, e prefere procurar a explicação do seu sucesso na sensibilidade que transmite o seu trabalho: "São canções muito pessoais, muito particulares, e precisamente porque são muito honestas. As pessoas podem perceber esta honestidade, uma maneira de contar sentimentos que são muito semelhantes a todo o mundo ". São melodias criadas sem nenhuma intenção pretenciosa.

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