quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um Poema Para Ti


Não desisto...



A mente resguarda-se dos ecos
Que o teu silêncio vai vertendo
Nas palavras desavindas,
Inexoravelmente extintas.

A dor aninha-se na alma
Numa dissolvência de ti.
Descalço as esperanças
Desnudo-me da raiva.
Resisto…
insisto, não desisto!

Não... não desisto de ti.

Sofro
Choro
Morro
Renasço
Em busca de ti, por mim!

Esgotam-se os meus ímpetos
Os sussurros, inaudíveis.
As mágoas dolentes do coração.

As palavras humedecem os olhos
Cegos pela escuridão tenebrosa
Do teu eterno silêncio.

Ah, amor, mas tudo se dilui.
- Porque ainda te amo!

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