sexta-feira, 3 de abril de 2009

Dá Que Pensar...



Atitute(ou falta dela)


Os desejos primários de todas pessoas são: ser felizes, progredir e ganhar mais dinheiro. Uma forma efetiva de alcançar estes anseios é sendo ricos e prósperos.
Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas, há países pobres e países ricos.
A diferença entre os países pobres e os ricos não é a antiguidade do país. Fica demonstrado pelos casos de países como India e Egito, que têm mil de anos de antiguidade e são pobres. Ao contrário, Austrália e Nova Zelândia, que há pouco mais de 150 anos eram quase desconhecidos, hoje são, todavia, países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos também não está nos recursos naturais de que dispõem, pois o Japão tem um território muito pequeno e 80% dele é montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado, porém é a segunda potência económica mundial: o seu território é como uma imensa fábrica flutuante que recebe matérias-primas de todo o mundo e exporta-as transformadas, para todo o mundo, acumulando a sua riqueza.
Por outro lado, temos uma Suiça sem oceano, que tem uma das maiores frotas náuticas do mundo; não tem cacau mas tem o melhor chocolate do mundo; nos seus poucos quilómetros quadrados, cria ovelhas e cultiva o solo quatro meses por ano já que o resto é inverno, mas tem os produtos lácteos de melhor qualidade de toda a Europa.
Igualmente o Japão não tem recursos naturais, mas dá e exporta serviços, com qualidade dificilmente superável; é um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, que o converteu na caixa forte do Mundo.
Também não é a inteligência das pessoas a tal diferença, como o demonstram estudantes de países pobres que emigram aos países ricos e conseguem resultados excelentes na sua educação; outro exemplo são os executivos de países ricos que visitam as nossas fábricas e ao falar com eles damo-nos conta de que não há diferença inteletual.
Finalmente não se pode dizer que a raça faz a diferença, pois nos países centro-europeus ou nórdicos vemos como os chamados ociosos da América Latina (nós!!) ou da África, demonstram ser a força produtiva desses países.
O que é então que faz a diferença?
A ATITUDE DAS PESSOAS FAZ A DIFERENÇA.
Ao estudar a conduta das pessoas nos países ricos descobre-se que a maior parte da população cumpre as seguintes regras, cuja ordem pode ser discutida:
1. A moral como princípio básico
2. A ordem e a limpeza
3. A integridade
4. A pontualidade
5. A responsabilidade
6. O desejo de superação
7. O respeito às leis e aos regulamentos
8. O respeito pelo direito dos demais
9. O seu amor ao trabalho
10. O seu esforço pela economia e investimento

Necessitamos de mais leis? Não seria suficiente cumprir e fazer cumprir estas 10 simples regras? Nos países pobres, só uma mínima (quase nenhuma) parte da população segue estas regras na sua vida diária.
Não somos pobres porque ao nosso país falte riquezas naturais, ou porque a natureza tenha sido cruel conosco, simplesmente pela nossa atitude. Falta-nos caráter para cumprir estas premissas básicas de funcionamento das sociedades.
Quanto mais empenho colocarmos em nossos atos e mudarmos a nossa atitude, pode significar a entrada do nosso país na senda do progresso e bem-estar…

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