quinta-feira, 7 de maio de 2009

Viva Com Saúde



Guia de prevenção do cancro cutâneo

Os cuidados que deve ter para proteger a sua pele




O sol esconde riscos que são potenciados quando não tomamos os cuidados necessários de protecção da pele.
O melanoma é o seu principal inimigo, mas, quando detectado precocemente, na esmagadora maioria dos casos, é curável.
Proteger-se do sol. Esse é o segredo. De acordo com os dados disponíveis, na população branca (caucasóide), um em cada três cancros é um cancro da pele e uma em cada seis pessoas desenvolverá esta doença ao longo da vida, sendo o excesso de exposição solar o responsável por cerca de 90% dos casos.
A situação, embora não seja dramática, é preocupante, uma vez que em Portugal temos sol durante muitos dias no ano, a nossa população tem uma pele mais clara do que aparenta e mantém hábitos de exposição solar no Verão de duração curta mas intensa. Qual a atitude que pode inverter este cenário? O conhecimento dos factores de risco e a prevenção.
Esteja atento aos sinais
Observe a evolução da forma e a cor dos seus sinais. A maioria das pessoas tem alguns e quase todos são inofensivos, mas é importante estar atenta às mudanças. Com frequência, o melanoma desenvolve-se a partir de um sinal já existente.
Examine a sua pele ao espelho de forma regular (incluindo costas, plantas dos pés e couro cabeludo), sem medos nem alarmismos, apenas para verificar se os sinais continuam iguais e vigiar o desenvolvimento de novos. Os sinais suspeitos de transformação maligna têm as características ABCD:

Assimetria
Dividindo o sinal ao meio, um dos lados não se parece com o outro.
Bordos irregulares
Especialmente a presença de chanfraduras ou indentações, bem como irregularidades na superfície, visíveis ou palpáveis.
Cor
O sinal de alerta pode ser a mudança na cor de um sinal já existente ou o desenvolvimento de um sinal de cores variadas, especialmente tonalidades de vermelho, branco, castanho, azul ou preto.
Diâmetro
O aumento súbito de tamanho de um sinal, especialmente os que têm mais de 5 mm de diâmetro, deve motivar de imediato uma consulta com um dermatologista.
O mais temido
A incidência dos diferentes cancros da pele tem aumentado de forma consistente ao longo dos últimos 30 anos. Em Portugal estima-se que surjam todos os anos cerca de 10.000 novos cancros da pele. Mas os casos mais preocupantes continuam a ser os de um tipo específico de cancro da pele: o melanoma.
O melanoma é o mais maligno dos cancros da pele. De acordo com a APCC, apesar de representar apenas 8% do total de cancros cutâneos, é responsável por mais de 80% das mortes causadas por este tipo de tumores.

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