quinta-feira, 7 de maio de 2009

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PSP suspeitos de extorsão e rapto



Dois agentes da PSP pertencentes à esquadra de S. Mamede de Infesta, em Matosinhos, estão a ser investigados por suspeita de sequestro, coacção e extorsão. Apenas um dos polícias está ao serviço (o outro encontra-se de baixa médica). Recentemente foram identificados pelas autoridades e constituídos arguidos. Um dos polícias é ainda suspeito de tráfico de estupefacientes, mas estão ambos referenciados pelo consumo de drogas duras. Tinham pendentes outros inquéritos.O caso de extorsão terá acontecido na zona industrial de Vila do Conde, na freguesia de Varziela, há pouco mais de um mês. A vítima terá sido um comerciante de nacionalidade chinesa, que foi obrigado a pagar 20 mil euros aos dois agentes. Aqueles actuaram à civil e não terão feito uso da sua qualidade de polícias. No entanto, o comerciante foi sequestrado e obrigado a pagar para ser libertado.
O caso está a causar evidente mal-estar na esquadra, já que um dos agentes se mantém ao serviço.
Além disso, um deles há muito que estava referenciado pelo consumo de drogas, tendo mesmo sido afastado há cerca de três anos da área da investigação, no Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Rio Tinto.
O agente, com cerca de 40 anos e há 13 anos ao serviço da instituição, terá feito alguns tratamentos de desintoxicação que, no entanto, não resultaram.
Ao longo destes últimos anos, o polícia apresentou vários períodos de baixa médica, de longa duração. Ainda segundo o CM , o agente tem dois filhos menores. Quanto ao segundo polícia alegadamente envolvido no sequestro, presta serviço na PSP desde 1994. Neste caso, porém, não havia suspeitas de comportamentos desviantes. A amizade e proximidade com o colega poderá tê-lo levado a praticar o crime pelo qual está agora a ser investigado.


COMPRA DROGA EM BAIRROS


As suspeitas de que o polícia consumia e adquiria droga no Bairro de S. João de Deus, no Porto, eram antigas. O agente estava afecto ao Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PSP e andava na rua à civil. Até que um dia homens de etnia cigana deram conta à PSP de que um polícia comprava e consumia droga no bairro. A situação foi agravada pelo facto de ter havido, inicialmente, uma confusão no nome, tendo sido apontado o dedo a outro agente.

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