quinta-feira, 23 de abril de 2009

Histórias com Moral


Só quando doí demais...



Certo dia, passando por uma praça, o jovem Daniel viu um mendigo deitado sobre um banco de jardim. Como o homem gemia muito, o menino ficou preocupado e aproximou-se, perguntando ao infeliz:
− Desculpe-me, senhor, mas o que se passa? Posso ajudá-lo de alguma forma?
E o homem respondeu:
− É que tem um prego aqui no banco do jardim, e eu estou deitado bem em cima dele.
− Mas, então, por que é que o senhor não se levanta?
− Porque não está doendo o suficiente − respondeu o mendigo.”

Essa é a condição em que a maioria das pessoas vive: a posição em que se encontram na vida é incómoda, mas não fazem nada quanto a isso, porque a dor ainda não é o suficiente para as fazer mover.
Afinal, mudar dá trabalho e, em geral, envolve alguma dor.
E, como diz Roberto Shinyashiki, “A gente só muda quando a dor de permanecer na situação em que se está é maior do que a própria dor de mudar.”
No mundo todo existem muitas pessoas que estão sentadas sobre pregos, sentindo dores, mas não fazem nada para mudar isso. Dessa maneira, as pessoas vão levando a vida no comodismo, no marasmo, deixando de viver verdadeiramente tudo o que a vida lhes oferece de bom.

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