quinta-feira, 16 de abril de 2009
Viva Com Saúde
Ginseng siberiano: energia natural
Precioso nas alturas de maior cansaço, ajuda-nos a melhorar o desempenho físico e intelectual.
Não é tão conhecido como o Ginseng Coreano (Panax ginseng), mas faz parte da medicina tradicional chinesa há mais de dois milénios. O Ginseng Siberiano, ou Eleuterococo, é um tónico natural adaptogénico: ajuda o corpo a recuperar o equilíbrio. Em condições difíceis – frio ou calor, stresse ou exaustão física, vírus ou substâncias químicas - esta substância revigorante pode fazer toda a diferença.
Cresce no sudeste da Rússia, na China, Coreia e Japão. A medicina tradicional chinesa recorre a esta raiz para prevenir inflamações do tracto respiratório e reforçar o sistema imunitário. Na Sibéria, servia para melhorar a qualidade de vida e reduzir infecções.
Como actua?
A raiz é a parte mais importante da planta. Rica em eleuterósidos, eleuteranos, polissacáridos, saponinas e vitaminas, consta na lista da Comissão E (agência reguladora governamental alemã) como um excelente tónico em casos de fadiga ou declínio da capacidade de trabalho e concentração, assim como em períodos de convalescença.
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O Ginseng Siberiano é usado para reforçar o sistema imunitário nas doenças cardiovasculares, falta de concentração e memória, stresse, depressão, fadiga e até esgotamentos. Funciona ainda como agente anti-inflamatório.
Estudos recentes, orientados por cientistas russos, comprovaram que esta raiz não só ajuda o organismo a adaptar-se ao stresse, como também ajuda a diminuir a incidência de toxicidade de alguns medicamentos e a melhorar a resistência a gripes e constipações. Cientistas alemães concluíram que poderá também ser benéfica nos primeiros estágios da SIDA, ao retardar o desenvolvimento do vírus e aumentar o número de células T. Pode ainda ser aconselhado a pacientes em radioterapia, pelo efeito anti-radioactivo. Após o acidente de Chernobyl, muitas vítimas tomaram esta espécie de ginseng para atenuar os efeitos da radiação.
O Ginseng Siberiano tem um longo historial de uso popular contra a infertilidade masculina. Estudos em animais sugerem que a raiz pode, de facto, ajudar a aumentar a capacidade reprodutiva.
Contra-indicações
Apesar de ser amplamente utilizada e não apresentar toxicidade, a raiz de eleuterococo não é para todos. Deve ser evitada por pessoas com hipertensão arterial, arritmias cardíacas e após enfarte do miocárdio. Pessoas com apneia do sono e narcolepsia também não a devem tomar, assim como mulheres grávidas, a amamentar ou durante a segunda metade do ciclo menstrual, devido a um potencial efeito estrogénico. A raiz pode ainda interagir de forma negativa com alguns fármacos.
Os tratamentos devem ser descontinuados: a cada período de toma de 1 a 3 semanas, deve seguir-se uma pausa de 3 a 6 semanas.
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