Ainda te espero...
Os ponteiros do relógio
correm, céleres, quais corcéis,
nos dias em que tempestades
violentas assolam a terra!
correm, céleres, quais corcéis,
nos dias em que tempestades
violentas assolam a terra!
As horas, sucedem-se
umas às outras...
Tudo acontece em meu redor,
mas tu demoras e não vens!
Ah! Como ficou distante
aquele tempo tão feliz...
Tempo de trocas, carinhos, afetos
e sonhos de uma vida em comum...
Longe ficou o tempo de quimeras,
planos, devaneios...
Tudo ficou para trás, como os dias,
que tem para os separar,
uma escura noite no meio!
Ainda te espero...insone, confiante,
pois creio que um dia virás,
como a primavera, que radiante
retorna, após o rigor invernal!
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